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sábado, 21 de setembro de 2013

Posto do Cristo - 1968

-HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BAHIANO-


-TRIBUTO A EDUARDO GOMES RIBEIRO-

         Posto do Cristo.
 
                   Eduardo Gomes Ribeiro.

O Posto do Cristo ficou definitivamente ligado à história do automobilismo da Bahia, era a sede do Automóvel Clube de Salvador, a sede extra-oficial da Federação Bahiana de Automobilismo e o lugar onde as coisas ligadas ao automobilismo aconteciam. Na semana que antecedia uma corrida era tudo muito movimentado, com reuniões de pilotos, de dirigentes, do pessoal de apoio, de patrocinadores ligados ao automobilismo e até mesmo simpatizantes do esporte que apareciam para puro bate papo.
Tudo isto acontecia porque Eduardo Gomes Ribeiro, o proprietário do posto, era também Diretor de Provas do Automóvel Clube e uma das "molas mestras" da organização das corridas em nossa cidade.

                                                  
 Visual do posto nos anos 60 com o Morro Ipiranga ao fundo.
       Posto do Cristo no início da década de 60.


Puma da  AF  no Posto do Cristo em 1968.
O Puma em exposição no posto em novemrbo de 1968, após vencer em Recife a primeira corrida de  um Puma VW.

                                * * * * 
         Posto do Cristo em 1969 👇

O Puma espartano 1968 da escuderia AF, em exposição
no Posto do Cristo após vencer a corrida de inau-
guração do Autódromo Virgílio Távora no Ceará ,  em janeiro de 1969.


Este  foi o primeiro Puma Volkswagen a 
participar de uma corrida, os 500 Km da Bahia ,
realizado em 25 de agosto de 1968, alguns meses antes destas fotos.


Notem o nome PUMA no lugar da placa, foi colocado  para
uma seção de fotografias publicitárias da fábrica
Puma

                 

   
Posto do Cristo em 1969
 Puma da AF em exposição no posto, após mais uma vitória na pista da Avenida do Centenário no inicio de 1969. Aqui já apresenta um visual diferente, com as entradas de ar tipo periscópio.

 Eduardo Ribeiro em plena atividade na pista da Avenida do Centenário, dando bandeira vermelha para um concorrente.


Da esquerda para a direita, Mauricio Fainstein, Aristóteles Moreira (diretor esportivo da Federação Bahiana de Automobilismo) e Eduardo Ribeiro (de calça branca).

Cocktail pós corrida, pilotos José Luis Bastos e Lulu geladeira, uma pessoa não identificada entre os dois pilotos, Eduardo Ribeiro, Adriano Fernandes (chefe de equipe da Escuderia AF) e o prefeito Antônio Carlos Magalhães.

Eduardo Ribeiro foi um homem honrado, bom amigo, pai de família exemplar! Como dirigente esportivo, não fazia por menos, sempre dedicado ao automobilismo procurava ajudar os pilotos, principalmente os mais novos, cedia as instalações do seu próprio negócio para encontros, reuniões e outros eventos relacionados ao esporte a motor. Quando problemas apareciam ele era sempre o mediador, como um juiz, que de fato ele foi!
Após a proibição das corridas de rua em todo o país, passou a dedicar-se à pesca oceânica esportiva com o mesmo afinco e competência que se dedicava ao automobilismo!

No final dos anos 90, Eduardo Ribeiro já aposentado ao lado do filho e sucessor Eduardo Bandeira Ribeiro.


Fotos: arquivo Old Races, arquivo Eduardo B.Ribeiro.Texto - Mauricio de Castro Lima.




Anônimo Mário Cabral Filho disse...
Conheci Eduardão na febre do rádio Faixa do Cidadão, erroneamente chamado de PX, já era Rádio Amador desde de pequeno e o meu rádio era enorme um receptor e um transmissor separados e grandes, quando vi, no carro de Marcelo Guerreiro, um rádio do tamanho de um toca fitas, falando para o mundo fiquei maluco. Com ele fiz a encomenda, foram tempos felizes de muita brincadeiras via rádio e viagens, passando pela contra mão em lombadas, o carro da frente dava o sinal verde, e os outros motoristas nos chamavam de malucos e irresponsáveis.
 Uma figura muito querida e especial

2 comentários:

  1. Fantástico Maurício !!!

    Seu acervo fotográfico e memória prodigiosa são um tesouro para o antigomobilismo esportivo.

    Um grande abraço!

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    Respostas
    1. Amigo Seixas,
      Mais uma vez obrigado pelas palavras de incentivo.
      Ao falar sobre o passado do nosso automobilismo eu não poderia deixar de incluir logo no inicio uma postagem sobre o saudoso Dudu, que teve tão importante participação em todos os eventos daquela época!
      Ele juntamente com Adriano Fernandes, Renato Caria, Aristóteles Moreira, Álvaro da Silveira,Coronel Aurélio e tantos outros, trabalharam duro nos bastidores para que durante quase cinco anos tivéssemos um automobilismo consistente e equiparado ao resto do pais.
      Um grande abraço

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