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terça-feira, 1 de abril de 2014

SALVADOR ANTIGA E O AUTOMÓVEL - 1871 a 1959.

- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BAHIANO -

A relação da capital da Bahia com o automóvel começa em 1871, com a importação de um "auto móvel" a vapor, feita pelo Sr. Francisco Antônio Pereira Rocha, antes mesmo da invenção do motor a combustão (o qual é usado até os dias atuais), conforme poderemos ver a seguir na reprodução de parte da matéria AUTOMÓVEIS NO BRASIL de (www.carroantigo.com)

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"O Brasil é um dos primeiros países do mundo a conhecer um protótipo do automóvel. Em 1871, antes de Amédée Bollée, na França, dedicar-se à fabricação de veículos, a Bahia recebia um carro que se auto movia.
A Bahia tem, entre outras, duas primazias:  foi a primeira capital do Brasil e ganhou o primeiro automóvel brasileiro.
A cidade de Salvador era uma cidade importante, rica e “chique” que é como se dizia na época. As famílias mais destacadas usavam a cadeira de arruar ou os corcéis, que eram tratados com carinho especial – quando o Sr. Francisco Antonio Pereira Rocha importou seu “automóvel”.
Eis como era o monstro: uma máquina enorme, pesada e barulhenta, parecia com os atuais rolos compressores de pavimentação, mas com uma quinta roda na frente, responsável pela sua direção. Era movido a vapor e estava ligado a um carro destinado a acomodar os passageiros, que, na sua roupa mais elegante, levantavam a cabeça, soberbos do progresso de sua viatura. O carro rodou por Salvador, para espanto do povo que enchia as ruas para ver a novidade.
 Já vimos o pioneirismo da Bahia no caso do automóvel do Rocha. Agora, no início do século, Salvador recebe outro carro. Este, já um verdadeiro automóvel. Não mais um “rolo compressor”.
A marca do carro é “Clément”, francês. O motor é Panhard & Levassor. O ano de fabricação, 1895.
Chegou em Salvador em fevereiro de 1900 e foi importado pelo Dr. José Henrique Lonat. Fez, como seu antecessor a vapor, muito sucesso".

 transcrito de www.carroantigo.com


 Clique no link abaixo para ler a matéria completa
 http://www.carroantigo.com/portugues/conteudo/curio_automovel_no_brasil.htm


 NOTA: o carro do Sr Rocha era uma evolução da invenção do francês Joseph Cugnot em 1769 e cuja imagem vai a seguir:
              
Conforme o relato do diário de Notícias do Rio de Janeiro, confirma-se a tese que o auto móvel de Francisco Antonio Pereira Rocha, era de fato um Thomson Road Steamer:
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O Thomson road steamer no Brasil

O Brasil importou pelo menos cinco ou seis desses veículos, em 1871. Um ou dois em Salvador, dois no Ceará e dois em Belém do Pará. O de Salvador foi o primeiro e a estreia foi registrada no Diário de Notícias, Rio de Janeiro, de 4 de maio de 1871, com o seguinte texto:

Em diversas ruas da Bahia foi experimentada pela primeira vez uma das locomotivas que teem de puxar os wagons do systema «Thompson road steamer», que pretende introduzir na capital o dr. Francisco Antonio Pereira Rocha. A experiencia parece ter dado resultados satisfactorios.”

O automóvel, importado pelo jurista baiano Francisco Antonio Pereira Rocha, chegou, em Salvador, no final de abril de 1871, no vapor inglês Tycho Brahe, como indicado em reportagem do Correio da Bahia, na época. Veio acompanhado do jovem mecânico escocês George Johnston (1855-1945), que se tornou posteriormente um dos mais importantes engenheiros britânicos, responsável, por exemplo, pelo projeto e construção do Mo-Car, em 1895, o primeiro automóvel com motor de combustão interna, construído na Escócia.
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Clicando nos links abaixo, leiam a história dos Thomson Road Steamers, que foi o veículo importado pelo Sr. Francisco Pereira Rocha em 1871.

http://www.buscatematica.net/veiculos/road-steamers.htm


 http://www.cidade-salvador.com/urbanismo/road-steamers.htm



 O veículo do Sr. Rocha era algo parecido com este e segundo relatos antigos tinha cinco rodas.


BIOGRAFIA DE FRANCISCO ANTÔNIO PEREIRA ROCHA:
 http://www.cidade-salvador.com/bibliografia/francisco-rocha.htm

 Veja também no link abaixo a História do automóvel no Brasil em MR Marcric's Blog
 https://marcric.wordpress.com/2016/05/25/historia-do-automobilismo-no-brasil-o-inicio/
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 O primeiro Automóvel com motor a explosão da Bahia, (quarto do Brasil) desembarcou no dia  2 de fevereiro de 1901*, ao raiar do novo século, era uma Voiture Clément que foi  fabricado a partir de 1898 e importado da França pelo Sr. José Henrique Lanat. O pequeno Clément tinha motorização Panhard & Levassor e já chegou à Bahia causando um verdadeiro furor e foi  tão protegido  pelas bênçãos de Iemanjá, que durou até os dias atuais, preservado e lustroso como no dia em que rodou pela primeira vez em solo brasileiro!
*Ver no quadro abaixo, no final da matéria, a reportagem da Revista Quatro Rodas nº 28 de 1962, sobre o Clément Panhard & Levassor.
A Voiture Légère Clément Panhard & Levassor com o Sr. Henrique Lanat, esposa e filhos, passeando pela cidade.
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NOTÍCIAS DA BAHIA ANTIGA:

Em 1910 já se falava do grande numero de atropelos causados por bondes e veículos motorizados.

Ainda neste ano instala-se na Bahia a revenda Overland do Sr. Agenor Gordilho.
A primeira revenda de automóveis da Bahia foi a revenda Overland instalada na Rua Forte de São Pedro.

Em 1918 é instalada na Bahia a primeira linha de montagem de automóveis do Brasil, pela firma bahiana Navarro Lucas em parceria com a Ford e passam a montar dez unidades do Ford T por dia.
Propaganda do agente autorizado Ford, - Antonio Navarro Lucas - , que viria posteriormente tornar-se o primeiro montador de veículos do Brasil.

Em 1926 são instaladas as primeiras bombas de gasolina, uma no Rosário e outra na Praça Castro Alves.
Ainda em 1926, os bondes da Cidade Baixa são substituídos por auto ônibus.
Uma das duas primeiras bombas de gasolina da cidade, na Praça Castro Alves.

Noticia em 1927- "A cidade já avança pelo litoral. Estrada de rodagem ligará o bairro do Rio Vermelho a Amaralina, prosseguindo até a Pituba, onde será edificada uma nova cidade que se chamará Cidade da Luz, idealizada pelo antigo proprietário da fazenda Pituba, o já falecido Manuel Dias da Silva".

Corredor da Vitória no início do século passado. A enorme árvore no centro da foto, que nasce em plena calçada, existe até hoje, ainda bela e frondosa!

Em 1928 a fiscalização municipal informava que a cidade do Salvador da Bahia já tinha em circulação na área urbana 907 automóveis.
Ainda em 1928 surge o primeiro automóvel fúnebre da cidade.

Em 1931 a fiscalização municipal divulga informações sobre o numero de veículos que trafegam em Salvador: autos comuns para passageiros- 655, caminhões - 222, auto baratinhas -40, auto ônibus - 38, limousines- 13, tipo sedan- 9, andorinhas- 4, auto fúnebres- 5.Total de  986 veículos.
Ainda no mesmo ano motoristas protestam contra o alto preço da gasolina no Estado da Bahia.

Praça em frente ao Hospital Espanhol na Barra.

Notícias de 1932 - Os guardadores de carros que exercem a profissão "de tomar conta" atormentam a vida dos proprietários de automóveis, especialmente nas imediações do cinema Liceu. Quem recusa seus serviços corre o risco de ter o carro danificado.

 Ainda em 1932, o projetista de lanchas  Joachim Küsters, fabrica aqui na Bahia e monta sobre um chassi Alfa Romeo com motor de 6 cilindros, uma carroceria com linhas futuristas e aerodinâmicas bastante avançada para a época.


Ladeira de São Bento

Notícias de 1937- Começam a ser publicados com certa freqüência, estudos e pareceres sobre as exigências urbanísticas que Salvador já esta a necessitar, devido ao grande trânsito de veículos em contraste com suas ruas estreitas e enladeiradas.A ligação entre as duas partes da cidade se concentra na Ladeira da Montanha e e na Cidade Alta se estende via Avenida Sete,havendo momentos de grande congestionamento. Surge a proposta do alargamento da Rua Manoel Vitorino, a partir da igreja da Conceição da Praia, numa reta até a Rua do Sodré, derrubando alguns prédios velhos daquela artéria.

Em 21 de janeiro de 1939 é descoberto petróleo pela primeira vez no Brasil, no Lobato região periférica de Salvador.

Ainda em 1939, informe da Divisão de Estatística e Divulgação da Cidade do Salvador da conta que existiam na capital 1297 automóveis, 114 ônibus, 715 caminhões e 154 bondes. 
A população era de 402.887 habitantes na zona urbana.


A "baratinha" Auburne da família Castro Lima, na Rua Chile, em plena comemoração carnavalesca.


Em 1941 os efeitos da guerra se fazem sentir e a Bahia entra em racionamento de gasolina.

Notícia em 1942- É concluída a estrada que liga a Pituba a Itapuã, onde está situado o aeródromo de Ipitanga.

No Carnaval de 1950 vai às ruas pela primeira vez o Trio Elétrico Dodo & Osmar, num Ford 1927, o motorista de nome Olegário, conduz a dupla tocando seu frevo eletrizado.


Em 1952 inaugura-se o transporte rodoviário entre o Rio de Janeiro e a Bahia. O percurso será coberto em três dias e meio.

Av Sete de Setembro no início dos anos 50.

Ainda no ano de 1952, o Automóvel Club do Brasil promove uma corrida no Farol da Barra, com a participação de pilotos brasileiros e estrangeiros.

Os buracos sempre fizeram parte do cotidiano da cidade do Salvador, como revela a curiosíssima estatística realizada por um cidadão anônimo e encaminhada à Prefeitura em 1953, cobrando providencias e dando conta da existência de 1.689 buracos entre Amaralina e o Campo Grande.

Barra no início dos anos 50.
Rua Chile no inicio dos anos 50.

Em 25 de outubro de 1954, o piloto paulista Chico Landi, vence com uma Ferrari a corrida automobilística promovida pelo Automóvel Clube do Brasil, realizada no circuito do Farol da Barra com a participação de ases do automobilismo brasileiro e internacional.


Em 1958 chega à Bahia o primeiro automóvel produzido no Brasil, o sedan DKW Vemag, exposto na Baveima e adquirido pelo advogado baiano Virgílio Mota Leal.


Em 1959 é fundada em Salvador, por Alberto de Castro Lima, a S.A. Nacional de Combustíveis e Acessórios- SANCA, a primeira distribuidora de combustíveis da Bahia.



NOTA:  UMA NOTÍCIA ANTIGA DIZ TER SIDO O DKW VEMAG O PRIMEIRO CARRO FABRICADO NO BRASIL, MAS NA VERDADE FOI A ROMI ISETTA O PRIMEIRO VEÍCULO FABRICADO NO PAÍS.

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Voiture Légère Clément Type VCP Panhard & Levassor, fabricada entre 1898 e 1900 - chassi nº 475.

REPORTAGEM DA REVISTA QUATRO RODAS Nº 28 DE 1962.

Em 1949 com a senhora Regina Lanat (vestida com roupas de época), quando  desfilou na comemoração do aniversário de Salvador

Revista Quatro Rodas nº 28 de 1962 com a reportagem/pesquisa sobre o carro mais antigo do Brasil. Na foto da capa está pilotado pela Miss Bahia e Miss Brasil, Maria Olivia Rebouças Cavalcanti, em frente à casa do tapeceiro e artista plástico Genaro de Carvalho.
A buzina em forma de cobra, não era original do carro e foi roubada do mesmo quando ficou exposto no museu de Ciência e Tecnologia da Bahia.

Propaganda da Voiture Légère Clément Panhard & Levassor de dois lugares, lançada em 1900.

Clément Panhard on the Web
http://www.clementpanhardcar.webspace.virginmedia.com/clementpanhard/html/surviving_cars.html
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O Clément Panhard & Levassor nos dias atuais:

Em 2009 na cerimônia de doação (em comodato) do carro, pela família Lanat para o Museu da Santa Casa da Misericórdia.



O velho Clément na sua atual morada no Museu da Santa Casa da Misericórdia da Bahia.


NOTA: Existe controvérsia com relação ao ano do desembarque da Voiture Clément em nossa cidade, documentos e reportagens antigas citam o ano de 1900, porém alguns membros da família Lanat dizem que foi em 1901.

Duvida esclarecida:  Rosa Maia que é bisneta de Henrique Lanat, enviou-nos uma imagem altamente esclarecedora sobre o ano em que o Clément Panhard chegou à Bahia, foi no ano de 1901 e não em 1900 como sugeriam algumas reportagens antigas, inclusive a Quatro Rodas nº 38 de 1962.
Acredito ser um arquivo para jornal, aparentemente datado janeiro de 37, que diz ter sido em 13 de fevereiro de 1901 o dia exato em que o carro rodou pela primeira vez pelas ruas da cidade.

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Vídeo de Salvador em 1920 👆
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Rua Chile e Praça Municipal

A Rua Chile e a Praça Municipal, eram centros simbólicos da elite e do poder político no período. Imagens dos documentários "Veja o Brasil" de Maynard Araújo e "Porto de Salvador" de autor desconhecido, ambos do final da década de 40 e início da década de 50.
Clique no link abaixo para ver os carros e bondes circulando pela Rua Chile e Praça Municipal:

                                       https://www.youtube.com/watch?v=mzioGgK5EYE

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CLIQUE NO LINK PARA VER TAMBÉM O VÍDEO DA COMEMORAÇÃO DOS 400 ANOS DE SALVADOR:

//www.facebook.com/MovimentoEuAmoSalvador/videos/vb.120426304801986/420214921489788/?type=2&theater


Clique no link abaixo para ver o documentário SALVADOR EM PELÍCULA, da TVE:

https://www.youtube.com/watch?v=mQyybLgP5WA

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Matéria revisada em 21/04/2015
Matéria revisada e corrigida em 19/11/2016
Matéria revisada e atualizada em 18/11/2020
Matéria produzida por Mauricio de Castro Lima
Material utilizado na matéria: Fotografias retiradas de pesquisas na Internet sem indicação de direitos autorais, fotografias dos arquivos de: Mauricio Castro Lima,  família LANAT, família Gordilho, Automóvel Clube de Salvador,  Carlos Seixas (Pit Stop Bahia), Revista Motor 3, Baú Histórico da Bahia e Fotos Antigas de Salvador. Texto de www.carroantigo.com , reprodução de matéria da revista QUATRO RODAS nº 28. Vídeo compartilhado do You Tube. Link para vídeo da página MOVIMENTO EU AMO SALVADOR no Facebook. Pesquisa:  Bahia de Todos os Fatos e Arquivo Público.Link para documentário Salvador em Película, da TVE

 oldraces.blogspot.com m.castrolima.arq@gmail.com


13 comentários:

  1. Várias cidades do Brasil, mas principalmente Rio e Salvador, tiveram um grande protagonismo na história do automóvel e que a "história oficiosa" não dá destaque. Parabéns pela matéria.

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  2. Gostei muito deste artigo. Será que você poderia sugerir algumas referências bibliográficas?

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    1. Boa tarde Cleber,
      Os assuntos tratados aqui são muito diversificados dentro do tema principal que é a relação da cidade do Salvador com o automóvel.As informações aqui contidas são fruto de muita pesquisa e muito tempo gasto, devido à falta de literatura disponível. Notas e notícias sobre a Bahia antiga eu sugiro o livro "Bahia de todos os Fatos" e pesquisas no Arquivo Público da Bahia,informações sobre o Clemente Panhard & Levassor da familia Lanat, tem a reportagem da revista Quatro Rodas nº28 de 1962, além de ter hoje muita coisa sobre este carro na internet, sobre o automóvel dos Rocha e a invenção de Joseph Cognot, eu sugiro ler The Thomson Road Steamers History, documentários "Veja o Brasil" de Maynard Araújo e "Porto de Salvador" de autor desconhecido, dão também boas informações,sobre o alemão Joachim Custers, veja a literatura sobre a história da Carbrás-Mar fabricante de lanchas e sobre a história do automobilismo baiano, tem diversas matérias aqui mesmo no Old Races.
      Enfim é um trabalho de coleta de fragmentos de informações e no mais, para compor esta publicação eu usei as informações que tenho guardadas e adquiridas ao longo de mais de 50 anos dedicados ao automóvel.
      Obrigado pela leitura e pelo comentário, seja bem vindo!
      Abs

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    2. Bom dia Maurício,

      Obrigado pelas informações. Comprei, há algum tempo a revista Quatro Rodas e hoje o livro "Bahia de todos os Fatos"

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    3. Ok amigo, no que puder ajudar em suas pesquisas pode perguntar, estou à disposição. À propósito, estou fazendo a matéria continuação desta, de 1960 a 1990, o mesmo assunto, a evolução das ruas e avenidas da cidade, a evolução dos automóveis. Deve ficar pronta em junho,
      Abs

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  3. Obrigada por esse conteúdo, vai me ajudar muito na hora de comprar carros seminovos SP, interessante mesmo, bacana

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  4. ola! gostei muito de sua matéria. gostaria de saber alguma coisa sobre a construção da estrada que ligava a base aérea até aratu ,a chamada estrada velha do aeroporto. será que voce teria alguma informação sobre isso??forte abraço!!!

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  5. Boa tarde,
    A Estrada Velha do Aeroporto começava em São Cristovão e terminava em Campinas de Pirajá, bem no largo, onde tinha um posto da Policia Rodoviária, pois aí também era o início da estrada Bahia-Feira, hoje BR 324.
    O trajeto da Estrada Velha passava por Pau da Lima , pelo antigo clube de golfe Cajazeiras e pela Brasilgás, subindo então até o Largo de Campinas , onde tinha o referido posto policial, daí para prosseguir até o centro da cidade, passava-se pelo Largo do Tanque em direção à Calçada.
    Antes da Calçada na Baixa do Fiscal, onde existe hoje a Av. Suburbana, tinha uma estradinha que dava na Base Naval de Aratú.
    Obrigado pelo comentário.
    Abs

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