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sábado, 12 de março de 2016

Corridas na Centenário - A curva do Calabar de Dentro.

- HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO BAHIANO -


 De todas as curvas do circuito da Avenida do Centenário em Salvador, as duas curvas do Calabar eram as mais perigosas, principalmente a de dentro, devido à grande quantidade de postes existentes e também porque eram curvas de velocidade elevada, além da falta de uma área de escape e ainda por ter um canal nas proximidades.

O Puma da Equipe Carbel de Minas Gerais, seguido de um dos Pumas da Escuderia AF da Bahia, já no final da curva do Calabar de Dentro.

A curva nos dias atuais, fotografada do mesmo local da  foto original, notem que a visibilidade não é mais a mesma devido ao crescimento das árvores ao longo destes 46 anos.


A curva do Calabar de Dentro apesar de ser a curva de maior velocidade do circuito, curiosamente não foi palco de nenhum acidente grave, como por exemplo foram as curvas do posto e do Calabar.

Era uma curva seletiva e muito difícil de fazer para os que não tinham intimidade com a pista, era odiada por uns e adorada pelos pilotos mais velozes e experientes, pois era ali que se fazia a maior diferença entre se conseguir uma boa volta ou não!

A perigosa curva vista de cima, dá para se notar que não tinha muita margem para erro, se o piloto perdesse o controle do carro, ia direto no canal...

 Mapa com o traçado ideal para se conseguir uma boa volta na curva do Calabar de Dentro. 

Na fotomontagem abaixo, a Berlineta Willys Interlagos da dupla Arivaldo Carvalho/Mauricio Castro Lima, contornando a curva, com a posição exata assinalada no mapa.

Os Pumas da Escuderia AF após contornar o Calabar de Dentro, já passando da entrada da Rua Barão de Loreto, vendo-se ao fundo à esquerda, o final da perigosa curva.


Fotografias do acervo de Eduardo Ribeiro e Mauricio Castro Lima

oldraces.blogspot.com m.castrolima.arq@gmail.com

Matéria revisada em 20/03/2020 

 COMENTÁRIOS NA PÁGINA DO FACEBOOK :

 Ana Isaura Camelyer Lembranças inesquecíveis!!!!

Recordar é viver sempre!!!!
· Responder · 2 a · Editado
Waldemar Grossman
 Se não me engano , aqui estavam André Burity e Lulu Geladeira . Certo , Mauricio ?
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Rubens Ferreira Neto
 Tinha também o Nelson Tabuada?
Mauricio Castro Lima
 Waldemar, nesta primeira foto o Puma da AF que aparece atrás do Puma vermelho de BH era pilotado nesta corrida (500 Km de 1969) por John Brusell e José Luis Bastos. Na segunda foto aparece o outro Puma da AF com Lulu e André Burity.
Waldemar Grossman
 Mauricio , não tenho a primeira foto com o John e o Luizinho . Abs.
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Mauricio Castro Lima
 Esta na matéria que postei , do meu blog Old Races, é só clicar em cima para ver tudo.
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Waldemar Grossman
Ok 
Mauricio Castro Lima, abs .
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Mauricio Castro Lima

Nelson Taboada não chegou a correr na Centenário, apesar de também ter sido um dos fundadores da AF, ele foi um grande piloto nas corridas do Farol da Barra.
Veja matérias no blog Old Races " as corridas do Farol da Barra"

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Rubens Ferreira Neto

 Genial Mau! Foi do meu tempo e os pumas tinham motorização Porche!

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Paulo Figueiredo

 Deu saudades.Tinha os Alfa Romeo que vinham de São Paulo, parece-me Piero Gancia !!!

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Mauricio Castro Lima Nesta corrida da foto , os 500 Km de 1969, que também participei pilotando um Willys Interlagos em dupla com o sergipano Arivaldo Carvalho, correram uma Alfa P33 e duas Alfas GTA, da Equipe Jolly Gancia, além de uma GTV de Mário Olivette e mais uma carreteira JK FNM . A grande vencedora foi a P33 pilotada pela dupla José Carlos Pace/ Marivaldo Fernandes.

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Paulo Figueiredo

 Aderbal Noguerol

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Carlos Alberto Medrado Santos

 O SENTIDO DA PISTA ERA INVERSO AO DO TRÁFEGO NORMAL. A FOTO PARECE-ME SER NA SAÍDA DO CALABAR, INDO PEGAR O RETÃO QUE ACABAVA NA CURVA DO CHAME-CHAME, ONDE TIVE UM ACIDENTE. A FOTO É DOS 500 KMS. O PUMA DA AF (O QUE ESTA ATRÁS) ESTAVA UTILIZANDO A REFRIGERAÇÃO DINÂMICA, OU SEJA, NÃO UTILIZAVA A VENTOINHA E SIM AS DUAS TORRES COM AS BOCAS, SOBRESSAINDO-SE DA CARROCERIA, PARA A CAPTAÇÃO DO AR QUE REFRIGERAVA OS MOTORES. ESTE SISTEMA TINHA A VANTAGEM DE MENOR PESO NO CONJUNTO MOTRIZ E, EM CORRIDAS CURTAS, UTILIZAR UM COMANDO DE VÁLVULAS MAIS "BRABO", PARA QUE O MOTOR GIRASSE MAIS ALTO, SEM O RISCO DE PARTIR A CORREIA, POIS UMA BATERIA NOVA AGUENTAVA TER CORRENTE PARA A CORRIDA TODA, A EXEMPLO DOS CARROS DE FÓRMULA.

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Mauricio Castro Lima

Pilotão velho, está atrapalhado, está foto mostra os carros na curva defronte ao Calabar , indo em direção ao túnel. Logo à frente deles, à esquerda ,está a entrada para a Rua Barão de Loreto. Para esclarecer dúvidas de outros, a curva do Calabar era a que hoje tem um posto Shell, (vejam o croqui na matéria completa) vinham no sentido inverso para a Barra, está curva em questão por ser em frente à do Calabar, a galera na época chamava de Calabar de Dentro. Abraça a todos.

Paulo Figueiredo

 E o cárter seco no capu dianteiro,entre os faróis?? Caixa curta,p2 era isso mesmo ???

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Mauricio Castro Lima

A caixa 2 tinha primeira e segunda longas , terceira e quarta normais e diferencial longo, o que na pista da centenário ficava bom pois usava-se até a primeira na curva do posto.

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Mauricio Castro Lima

André Burity lembrou uma coisa, tinham também as caixas 3 e 4 da Puma e o pessoal misturava as diversas combinações de carretas das marchas e de coroa e pinhão. Para a centenário a gente usava no carro da Equipe Curvello, primeira e segunda longas e terceira e quarta curtas, no nosso caso o diferencial longo, lembro que ficava muito bom para a reta de frente aos boxes e a curva lenta do posto que a gente colocava primeira para o carro sair forte.As outras curvas e retas tinhamos as marchas todas muito próximas que faziam com que o carro ficasse sempre com o motor em giro elevado.

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Ricardo Raymundo

· 5 amigos em comum

Adorava quando tinham corridas

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Carlos Alberto Medrado Santos

 Eu usava a quarta 0,97, no protótipo da Cobape. Nos dá Catu Motor, não me recordo. Mas com certeza eram mais curtas, pois a reta de Fortaleza, onde corríamos era mais curta. Pera acertar um câmbio você começa pela quarta. Ou seja, você tem que chegar no ponto de frenagem, ao final da maior reta do circuito, com o máximo de giros permitido pelo seu motor. No SP2 que tenho ainda hoje, coloquei um motor AP 2.0 e tive que alongar a terceira e a quarta. Cheguei a por 180 na BR, aí a frente ficou muito solta e faltou a coragem de antigamente.

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Mauricio Castro Lima

 Grande piloto, falou foi pista, a coragem acho que ainda está aí....

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Mauricio Castro Lima

 Faltou



Carlos Alberto Medrado Santos

 Querido amigo MCL. Breve vou postar algumas preciosidades no seu blog.

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Mauricio Castro Lima

 Medra como já lhe falei, aliás falei para Ivan, Adriano, Bahia, o Old Races não é só meu, é nosso , nosso patrimônio histórico e está a disposição de todos vocês, ouviu André Burity? A ideia é perpetuar esta história do automobilismo baiano e conto com a ajuda de todos para postar os seus depoimentos e as suas lembranças. Um abraço a todos e renovo meu convite para lerem as matérias antigas que postei sobre as corridas da Barra e Centenário.

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Carlos Alberto Medrado Santos

 A quarta era 0,96 e não 0,97.

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Carlos Alberto Medrado Santos

 Com relação a curva do Calabar, você tem razão. Os carros estão embaixo de casa onde nosso amigo Leo Strand morava.


OUTROS COMENTÁRIOS EM DIVERSOS COMPARTILHAMENTOS DA MATÉRIA NO FACEBOOK:

Lisandro Cardozo Pena que acabou...
· Responder · 2 a
Mário Sérgio Facó  ESCUDERIA AF
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Luiz Fernando Ferraz Paixao
  Equipe Cobape
· Responder · 2 a
Mário Sérgio Facó
  Corriam Lulu geladeira e André Burity nos 2 pumas amarelinhos.
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Aldo Mattos
 E o Pitubão?
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Mário Sérgio Facó
 E o Farol da Barra ...
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Waldir Fernandes
27 de março de 2017 ·
Quando a CENTENÁRIO era circuito de rua!
Altas corridas!
3 compartilhamentos
Comentários
Carlos Cezar Mesquita
 Quem se lembra de Lulu Geladeira e Ferrugem?
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Waldir Fernandes
 Grande lembrança!
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Estacio Ferreira Ramos
 A centenário, do shopping barra até o túnel era pista de corrida. Era legal.


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